terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O piropo de Ellen a JES


Depois de o Jornal de Angola ter dado mais uma prova do seu apego religioso à polémica personagem que é o nosso presidente da república, ao propô-lo, com todas a letras do alfabeto, para o Premio Nobel da Paz de 2011, talvez 2012, não sabemos ao certo, o jornaslista Orlando de Castro, por sua vez, propos com acertado a-propósito, que o nosso único diário nacional fosse candidato ao Prémio Sulitzer de jornalismo. Escrevemos a-propósito porque, tanto uma como outra hipótese só podem caber num mesmo saco, o de um iluminado mental ou de um analista sarcástico.
Mas, como o cúmulo da bajulação ainda assim não tinha alcançado nesses lances, eis que nos vem de visita ao país uma senhora, a presidenta da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, que, estamos crer, nunca viu mais gordo o nosso presidente, mas que tinha e tem dele uma imagem mais que aduladora, ao ponto de se permitir dizer o seguinte sobre a sua pessoa: «É um dos líderes mais respeitados do mundo» Puxa! Onde é que essa dama teria ido buscar esta frase, sobre um homem que nomeou um traficante de armas como embaixador de Angola na UNESCO, que praticamente nunca cumpre as promessas que faz ao povo de Angola, que mexe no Tesouro Nacional como se o dinheiro fosse dele, que governa ilegitimamente o país há mais de trinta anos e só tem dado barraca em questões de política internacional? Mistério.
Imagem: Depois de todas as bordoadas que temos ouvido sobre o actual momento ...
morrodamaianga.blogspot.com

Um comentário:

  1. O Manaças


    Há um elevado número de reaças
    que não gosta do Manaças.
    O homem não é inteligente
    mas é o melhor cidadão
    a beijar a mão
    do Presidente.
    O Manaças não dá baldas,
    sempre pontual,
    para alguns o maior dos encantos,
    ele é o melhor lavador de fraldas
    de toda a família Dos Santos
    e de outras figuras principais,
    os Ministros e os Generais.
    Um trabalho para o qual
    demonstra falta de jeito,
    (a tempo parcial),
    motivando gargalhadas das multidões,
    (ninguém é perfeito),
    é quando escreve num jornal
    as suas opiniões.

    António Kaquarta

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